sexta-feira, agosto 15

A IRMANDADE E CONFLITOS NA PALESTINA

A IRMANDADE  E CONFLITOS NA PALESTINA

A irmandade no sentido literal da palavra significa fraternidade que se basea-se­ na carne, ou seja, laços sanguíneos. No isslam, ou na luz do isslam, a irmandade também é por outra forma, como vículo espiritual, irmandade pela fé, isto é, duas pessoas que acreditam no isslam, são considerado ou são irmãos da mesma fé.

Conflito entre Israel-Palestina, essa designação é dada  a luta armada entre os Israelitas e Palestinos, o conflito  israelita e árabe, não é de agora.
A história diz que os confrontos vem desde nos tempos remotos, concreramente nos finais do século XIX, quando as colonias Judaicas começaram a migrar  naquela região, e consequentimente misturaram-se aos outros Judeus remanecentes das invasões históricas.
Os judeus eram um dos únicos povos a nível mundial que não possuia o seu próprio estado, por consequencia disso, o povo judeu sofreu bastante perseguições, protagonizados pelo projecto SIONISMO, com o principal objectivo de formar ou fundar um estado na Palestina, um estado Judeu.
Porém, a Palestina que na altura era habitado por árabes maioritariamente, muitos deles oriundo da Síria e outro locais, e também circun-vizinhos.

As tensões entres as duas partes iniciaram a emergir partir da década de 1890, depois da fundação do movimento Sionismo, com o principal destaque, quando os Judeus que encontravam-se na Europa começaram a emigrar, o que causou a formação e o aumento da população judaica na Palestina.
No século XIX, quando propagava-se a ideia da migração massiva à médio oriente, o movimento sionista criou um slogan muito conhecido ‘’UMA TERRA SEM POVO PARA UM POVO SEM TERRA’’
A interpretação desta frase muito conhecida é: eles queriam dizer que: os 500 mil habitantes daquela região na altura, precisamente na metade do século XIX, sendo 350 mil habitantes árabes, 80 mil judeus e outros grupos, nunca haveriam de formar um estado soberano naquele território, alegando que naquele território pertencia os antigos e grandes impérios.
Mas o que deixou os árabes naquela altura residentes naquelas terras furiosos, e revoltado, foi o facto de os Israelitas formar um estado na Palestina, que não fosse Islâmico.


O Profeta (S.A.W) disse: ‘’os Muçulmanos são irmãos’’
E
Disse: ‘’um Muçulmano é irmão de outro Muçulmano’’

Nestes ditos Proféticos do nosso grande mestre (S.A.W) ele exorta-nos uma boa convivência entre nós Muçulmanos, isto porque, temos muita coisa comum, e uma dessas coisas, é a fé, isto é, acreditamos e imploramos o mesmo criador, acreditamos nos seus mensageiros, nos anjos, nos seus livro.

Isto para lembrar a todos nossos Irmãos, que os nossos homologos na Palestina estão  sofrer diariamente com os nosso inimigos, todos dias acompanhamos atraves da comunicação, mulheres, crianças, idosos, em suma,  todas faixas etárias, a serem massacrados, e nós como não estamos a sentir na nossa pele, pensamos que não nossos familiares, ou porque não está acontecer connosco? Não meus caros irmãos! Muito pelo contrário, nós tinhamos que nos colocar naquela situação e pedir ALLAH que alivie, mas não, nós estamos preocupado e interessado somente  com a nossa vida particular e individual, o que se passa com os outros não queremos saber porque simplesmente a nossa vida está bem, meus caros Irmãos não é relevante que pensemos somente nos individualismo, porque não iremos a lado nenhum, está na hora de pensar no nosso colectivo, ai sim iremos triunfar como Muçulmanos.
O que está a se passar  com os nossos Irmãos palestinos pode ser um teste ou um castigo de Allah, por algo que eles cometeram no passado.
Um dos grandes factores que nos leva a não pensar, interesar-se, preocuparmo-nos com os outros, é o amor pela vida mundana, achamos que a mesma é duradoura e que vamos viver nela eternamente, razão pela qual, a cada  dia que passa preocupamo-nos como ganhar, e investir no mundo.
Na cidade de maputo, capital de Moçambique no pretérito dia 02 de agosto do corrente ano a sociedade civil organizou uma manifestação pacífica, onde o principal objectivo era desmonstrar o repúdio, insatisfação, infelicidade, daquilo que está acontecer com os nossos Irmãos Muçulmanos naquele país, durante a marcha destacaram­-se as seguintes frases: PALESTINA, STOP A MATANÇA DE CRIANÇAS, PALESTINA A VICTÓRIA ESTÁ PRÓXIMA, foi com essas frases que os Muçulmanos e Moçambique a mostraram a sua solidariedade pelo povo Palestino, e também o silêncio do governo Moçambicano, ONU (Organização da Nações Unidas) e da Liga Árabe.
Somente para ter uma ideia, o povo Palestino está a viver sem água potável, sem luz, sem produtos alimentares, mas mesmo assim, este povo ainda vive e resiste apesar das dificuldade, e o pior ainda é facto de estar cercado no espaço aério e terrestre.
Desde que iniciaram os ataques Israelitas à Palestina já fizeram centenas de mortos e milhares de feridos gravíssimos.
Os bombardeiamentos do Exército de Israel em Gaza deixaram 392 crianças mortas e 2.502 feridas, segundo a Unicef, que calcula em 370 mil o número de menores que necessitam urgentemente de ajuda psicológica.
"A ofensiva teve um impacto catastrófico e trágico nas crianças. Se levarmos em conta o que estes números representam para a população de Gaza, é como se tivessem morrido 200 mil crianças nos Estados Unidos", afirmou Pernille Ironside, chefe da Unicef em Gaza, segundo a EFE.
Nesta terça-feira (5), Israel anunciou a retirada de suas tropas da cidade de Gaza para  posições defensivas, 15 minutos antes do cessar-fogo de 3 dias proposto pelo Egito e aceito por israelenses e as facções palestinas, incluindo o Hamas, entrar em vigor
Ironside ressaltou que não há eletricidade e que os sistemas de água potável e saneamento não funcionam, por isso o perigo de doenças transmissíveis e de diarreia -que pode ser fatal em menores de cinco anos- é iminente.


Meus caros Irmãos, ja manifestamos a nossa preocupação  com aquilo que está a se passar com o nosso povo Irmão, resta-nos fazer o esforço maior, pedindo Allah que ajude, olhe, não os deixar desamparados, dar força de lutar cada vez mais.

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